Fonte: Folha, Mercado 
  
De janeiro a abril, a Petrobras e outras pequenas concessionárias  desembolsaram R$ 6,6 bilhões em royalties e participações especiais  (categoria que incide sobre campos de grande produtividade, como os de  Marlin e Albacora, na bacia de Campos). Em igual período de 2010, o  desembolso com royalties foi de R$ 7 bilhões. União, Estados e  municípios são os beneficiários. No caso da União, as maiores fatias  tiveram como destino Marinha (R$ 607 milhões de janeiro a abril),  Ministério de Ciência e Tecnologia (R$ 472 milhões), Ministério de Minas  e Energia (R$ 1 bilhão) e Ministério do Meio Ambiente (R$ 260 milhões).  Entre os Estados, o principal beneficiado foi o Rio de Janeiro -R$ 1,7  bilhão. Os principais campos produtores do país estão localizados no  litoral fluminense.
  A repartição de royalties foi definida pela Lei do Petróleo, de 1997.  Nos cálculos, três fatores são levados em conta: o câmbio, o preço  internacional do petróleo e o volume de produção. Dos três, as maiores  oscilações neste ano ficaram com as cotações do barril. A fraca expansão  da produção de óleo e gás -de apenas 3%- também não ajudou a ampliar os  pagamentos de royalties. A Petrobras, porém, teve seu custo de  extração, em dólares, ampliado em 33%. Para a estatal, isso é  significativo, já que boa parte de seus custos é em dólar e 80% de suas  dívidas estão atreladas à moeda estrangeira -embora a maioria de sua  receita provenha do mercado brasileiro, em reais.
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